A bienalidade do café proporciona os ciclos entre as safras baixas e altas. No ano de 2019 as lavouras sofreram uma quebra severa e isso afetou diretamente aos cafeicultores das Matas de Minas e Montanhas do Espírito Santo, região de maior atuação da Coocafé. Mas 2020 promete uma colheita maior, e com a chegada da primavera as boas notícias e as previsões dão a esperança de uma safra com mais quantidade e qualidade.
As previsões climáticas indicam que as chuvas no mês de novembro serão dentro da normalidade para a região Sudeste. Já os meses de dezembro e janeiro, período em que inicia o verão em todo país, as previsões anunciam chuvas acima da média e segundo o Engenheiro Agrônomo e Diretor de Produção e comercialização da Coocafé, Pedro Araújo, “essa é uma notícia muito boa para o produtor, afinal nessa época as lavouras produzem a última florada antes dos grãos começarem a brotar e com as chuvas a infestação da broca será praticamente zero”. Mas, o também cafeicultor, lembra: “os cuidados não podem ser deixados de lado, afinal com as chuvas, a umidade fica ainda maior e com isso a proliferação de doenças como a ferrugem podem acentuar”.
Pedro, em entrevista para o Programa Alvorada Sertaneja, reforça: “Toda propriedade deve ter um planejamento, as condições climáticas estão sempre em mudança e o produtor deve estar sempre alinhado com seu consultor”. Com essa informações, o cooperado deve procurar ajuda técnica para iniciar as pulverizações, os tratos culturais e o controle preventivo de doenças. A cooperativa dispõe de uma grande equipe técnica distribuída em suas treze unidades comerciais para orientar e ajudar o cooperado a realizar esses cuidados com a lavoura.
Danilla Lopes Vieira de Souza